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TERROR NO WHATSAPP: GOLPE DO FALSO DELEGADO ATERRORIZA USUÁRIOS DOS GRUPOS DE PEGAÇÃO


Nas últimas semanas, um gigantesco número de usuários de grupos mais quentes no WhatsApp tem caído no "Golpe do falso delegado".

Mas que golpe é esse e como funciona?

Bandidos entram nos grupos de pegação do WhatsApp e escolhem suas vítimas.

Como todos nós que usamos estes grupos constantemente, seguidas vezes vemos outros usuários compartilhando fotos, muitas vezes ilícitas, como drogas ou abuso sexual, até mesmo envolvendo menores.

Porém, mesmo nos posicionando contrários a isso, nem sempre conseguimos excluir ou denunciar tais conteúdos.

É a partir daí que estes bandidos entram em contato, via mensagem privativa ou mesmo ligação telefônica, com usuários dos grupos.

Os marginais usam fotos e nomes de delegados REAIS, roubadas do Google ou mesmo de bancos de imagens. Isso assusta o usuário que, imediatamente, dá atenção ao falso delegado, que geralmente tem os dados do usuário, como endereço, CPF, data de nascimento... O falsário alega que há uma denúncia em nome do usuário, por estar em grupos que apresentam práticas ilegais.

O "delegado" estipula um tempo, geralmente de alguns minutos, determinando que, caso o usuário não saia dos grupos de pegação, será acusado e preso.

Depois de causar pânico ao usuário, minutos depois o falso delegado liga ou envia mensagem informando que o caso contra o usuário será encerrado e retirado da delegacia, caso o usuário pague uma "fiança" transferindo uma alta quantia, via Pix, para a conta da delegacia.

É aí que fica CLARO que a ligação/conversa não passa de um golpe, em que muitos usuários dos grupos de pegação do WhatsApp tem caído.

Segundo nossa redação foi informada por profissionais de Direito, é importante lembrar que delegados, delegacias e agentes da lei NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA, ligam ou utilizam aplicativos de conversa para abordar suspeitos, especialmente em casos que envolvem drogas, pornografia infantil e demais abusos.

Sobre o pagamento de fiança, não existe pagamento de fiança sem que o "suspeito" esteja preso. 

O procedimento das autoridades, nesses casos, é uma visita à casa do "suspeito", em que é realizada a busca e apreensão de possíveis provas, bem como a prisão do acusado.

Portando, caso você receba mensagens ou ligações de um "delegado" em qualquer aplicativo de troca de mensagens, como WhatssApp ou Telegram, BLOQUEIE E DENUNCIE imediatamente o suposto agente. 

Redação MMC Magazine